Sejamos como a Suécia ou espelhemo-nos em Água Branca na Paraíba
11:41Trago mais uma postagem falando de política, sinto muito, logo voltarei com um conteúdo normal e decente para o blog. O único motivo de estar nesse vai e vem de política ligado à cultura e etc, aqui no blog, foi porque esses dias precisei fazer uma redação sobre democracia e então posso dizer que estou inspirada. Para começar como uma aula de história, queria explicar um pouco do que é a democracia.
Os primeiros relatos escritos sobre a democracia surgiram em "Os Persas" do dramaturgo Ésquilo, em 472 a.C. Lá Ésquilo define o povo ateniense - os precursores da democracia no mundo -, como um povo "sem um senhor que os governasse", pois de acordo com a cidade de Atenas, todas as decisões deveriam ser tomadas pelo povo, e eram entendidos como cidadãos todos aqueles que exercessem seus deveres e direitos dentro da pólis e em sua vida política. Mas essa forma de governo seria um consenso geral, uma auto regulação da sociedade, algo revolucionário, talvez até pros dias de hoje. Então podemos comparar nossa democracia com o Senado Romano, no qual o poder de escolha da população é dado apenas para alguns, que o exercem como bem entenderem. Já dizia o autor Charles Bukowski: "A diferença entre uma democracia e uma ditadura, consiste em que numa democracia se pode votar antes de obedecer". Será verdade?
Mas depois dessa introdução gigante, trago uma boa notícia, um princípio de orgulho desponta entre nós. A questão principal dessa postagem é:
Os vereadores da cidade de Água Branca na Paraíba receberam um salário mínimo como salário a partir de 2017.
Um exemplo para talvez todos os políticos de todo o Brasil, não é mesmo?
Já disse uma vez o filósofo Luiz Felipe Pondé "por que não mudamos o parlamento para uma kitnet?" E por que não usamos de exemplo o país desenvolvidíííííssimo chamado de Suécia? Onde os deputados regionais e vereadores não recebem salário, andam de ônibus e o próprio presidente vai trabalhar de metrô. É necessário mesmo aumentar os impostos e cortar verbas de áreas indispensáveis para a população? É mesmo necessário atingir primeiro a população?
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